O YAHOO, hoje (08/06/2011, noticiou:
"Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eduardo Pereira Nunes, disse que, a partir de 2050, se o crescimento da população mantiver o ritmo atual, a Previdência Social enfrentará problemas.
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Segundo afirmou Nunes, de acordo com a Agência Senado, embora o Brasil ainda não enfrente situações dessa magnitude, “o futuro chega”. Para impedir problemas no sistema, o presidente do IBGE acredita que ainda há tempo para fazer mudanças.
Contudo, as medidas para evitar colapsos no sistema Previdenciário devem ser adotadas o quanto antes."
COMENTO:
- O homem do IBGE apresenta uma lógica característica do economista capitalista, que tem esse instrumento do mercado - a economia - como ciência social, que não o é, pelo menos no próprio raciocínio condutor da política econômica dos países ocidentais, desde o século XIX.
- Se a economia é uma ciência social e a previdência tem por fim prevenir o bem estar social da população, não há como fugir à lógica de que se deve, hoje, trabalhar meios eficazes de amealhação de recursos para garantir o êxito daquele futuro; NÃO, equivocada ou propositalmente em favor das benesses presentes dos grandes grupos empresariais e financeiros, há que se reduzir desde já os benefícios que garantiriam aquele bem estar social.
- Os economistas ocidentais, aliados do deus mercado, têm reiterada e fragorosamente, se desqualificado como cientista sociais, ao verem suas avaliações sobre o futuro imediato serem contrariadas pelas sucessivas crises do capitalismo, que no fundo, são apenas manifestações episódicas de uma só crise crônica, motivadora do colonialismo, imperialismo e guerras, impeditivas de qualquer possibilidade de paz social, seja em nível de classes ou de nações.
- Outro grave erro que cometem esses economistas, afora o comprometimento intelectual condiconado pelo ilusório sucesso desse sistema socialmente desumano, é o método de análise das tendências imediatas da economia a partir, sempre, de um retrato do momento em que se vive; como se a sociedade não fosse dinâmica em todos os aspectos pela queal se analise.
- Em resultado, as suas propecções resultam não só tendenciosas, mas ainda em rotundas frustrações.
PCS
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