segunda-feira, 27 de setembro de 2010

RESPONSABILIDADE DO SENADO NA PRECARIEDADE DA SAÚDE PÚBLICA

Na coluna semanal O PRESIDENTE RESPONDE, em 21/09/2010, publicada em diversos jornais do Brasil, o aposentado Jorge Henriques, de Teresópolis, RJ, indagou do presidente LULA sobre a situação caótica da saúde pública que, quiçá (sic), teria piorado nos últimos anos.

O presidente Lula respondeu:

"... a própria Organização Mundial da saúde (OMS) publicou, no dia 8 deste mês, um informe mundial com elogios aos avanços no sistema público de saúde brasileiro. O informe diz que o Brasil avançou a caminho de atender toda a população, com destaque para a Estratégia de Saúde da Família, que hoje já conta com mais de 30 mil equipes e atende mais de 97 milhões de brasileiros. O documento destaca também, entre outros avanços, as campanhas de prevenção e programas como o Farmácia Popular e o Programa Nacional de Imunizações, com mais de 130 milhões de doses/ano aplicadas. A ressalva do documento é para o subfinanciamento da saúde pública. No final de 2007, o governo federal tentou colocar R$ 24 bilhões a mais no SUS. Esse avanço foi impedido por parlamentares da oposição no Senado, que se articularam e derrubaram a CPMF. Sem os recursos da contribuição, que somavam R$ 40 bilhôes e seriam aplicados na Saúde, não foi possível dar uma nova base de financiamento para a rede pública. A oposição não criou um problema para o governo como pretendia, mas prejudicou gravemente a saúde pública e, portanto, o povo brasileiro."

P.C.S.

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