sábado, 1 de novembro de 2014

QUEM SÃO OS ENVOLVIDOS NO MENSALÃO PERNAMBUCANO.]

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MENSALÃO PERNAMBUCANO: GRAMPOS DA PF REVELAM ESQUEMA MILIONÁRIO OPERANDO DURANTE ANOS DENTRO DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS COMANDADO POR TESOUREIRO DO PSB E TUCANO

EXCLUSIVO





Grampos realizados pela Polícia Federal, com autorização da justiça, dentro das Operações “Farda Nova” e ”Zelador”, iniciadas ainda em 2007, para investigar ações do doleiro Jordão Emerenciano, com o “Jogo do Bicho” (objeto da Operação "Zebra"), acabou por flagrar a intensa atividade de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, de políticos e empresários, dentro do governo Eduardo Campos e até do que nas conversas se chamou de negócios com “petróleo”. 

Dentre os flagrados pelos grampos da Polícia Federal, destacam-se, pela desenvoltura com que operavam e direcionavam licitações e negócios de empresários em SUAPE, em troca de
comissões que chegavam a 35% do valor contratado pelas mais diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado de Pernambuco, o ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros, hoje um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves, em Pernambuco e extremamente ligado a tucanos da mais alta plumagem, o ex-deputado federal Bruno Rodrigues, hoje
do PSB, mas quando das práticas criminosas filiado ao PSDB e o até hoje presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, do PSB e ex-tesoureiro de campanha do Partido Socialista Brasileiro e do ex-governador Eduardo Campos.

Da “Operação Zelador” surgiu a Operação “Farda Nova”, onde Romero Pontual é apontado pelos agentes federais como integrante de uma “verdadeira quadrilha” destinada a fraudar licitação para compra de fardamentos para alunos da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. Já ali, chama a atenção dos agentes federais, o fato de que Pontual fora “tesoureiro da campanha” do então governador Eduardo Campos:







Nos grampos, é possível acompanhar a desenvoltura com que o ex-tesoureiro de campanha de Eduardo Campos e do PSB, juntamente com o doleiro Jordão Emerenciano, direcionavam as licitações milionárias nos mais diversos órgãos do Estado de Pernambuco, para favorecer as empresas comprometidas com o esquema de corrupção de seu grupo: fardamento, combustível, merenda, medicamentos, empreiteiras, Petrobras, influência política, instalação de empreendimentos em SUAPE, nada ficava fora do esquema do que a própria Polícia Federal chamou de "Organização Criminosa", que usava a própria sede da CEASA para reuniões de "negócios":








Em um dos relatórios a que o Blog teve acesso, fica claro que o doleiro Jordão Emerenciano era uma espécie de Alberto Youseff dos esquemas de corrupção, em Pernambuco, que não poupava nem o FUNDEPE - Fundo de Pensão dos Servidores do Estado de Pernambuco, numa espécie de conluio com o então deputado federal do PSDB, depois filiado ao PSB, Bruno Rodrigues: "aparecem indícios de que o mesmo poderia estar envolvido na prática de crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, possível pagamento de propina a políticos dentre outros crimes contra o Sistema Financeiro, e operações ilegais de câmbio e corretagem, o que, pelo menos em tese, se constatado mediante investigação policial, formaria verdadeira Organização Criminosa":



O relatório da Polícia Federal chega a comparar o esquema montado pelo doleiro Jordão Emerenciano juntamente com o ex-deputado Bruno Rodrigues com aquele arciculado pela Corretora Bônus Banval: "O esquema montado pelo DEPUTADO FEDERAL BRUNO RODRIGUES e por JORDÃO EMERENCIANO se assemelha ao esquema praticado pela BANVAL CORRETORA que se aproveita dos fundos de pensão para fazer operações(…):


A Polícia Federal flagrou, ainda, nos grampos, articulações do então vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros e do doleiro Jordão Emerenciano, junto  ao que chamaram de "caciques da política pernambucana ligados ao PSDB" para "aprovarem projetos e instalações de empresas no PORTO DE SUAPE":


Outro fato que chama a atenção nos grampos da “Operação Zalador” é o próprio ex-governador Eduardo Campos ser flagrado cobrando Romero Pontual sobre a licitação da Saúde, apesar de Romero Pontual ser presidente da CEASA, órgão, portanto, totalmente dissociado da área a ele cobrada pelo ex-governador. Em outra conversa interceptada entre Romero Pontual e o ex-governador Eduardo Campos, observa-se que o assunto tratado é a licitação da "Educação". Confiram:





Os grampos ainda apontam para a influência de Romero Pontual, juntamente com Jordão Emerenciano na Casa Militar, além de possível tráfico de influência do ex-deputado Bruno Rodrigues, junto ao governador de São Paulo, também do PSDB, que, na época, era o recém eleito senador José Serra:



Os grampos ainda apontam para vários contatos de Pontual com Antônio Figueira, à época presidente do IMIP, o que leva a crer que o contrato a que se referia o então governador Eduardo Campos, era a terceirização dos Hospitais e UPAS para a entidade presidida por seu futuro secretário de Saúde, que também aparece nos grampos da Operação Assepsia do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que resultou na cassação da prefeita de Natal,  Micarla, do PV.

Fonte:Blog da Noélia Brito
MAIS SOBRE O "MENSALÃO PERNAMBUCANO", OCULTADO PELA GRANDE MÍDIA LOCAL E NACIONAL, MAS JÁ NOTICIADO POR "CARTA CAPITAL" E PELO BLOG "CONVERSA AFIADA", DE PAULO HENRIQUE AMORIM.


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

POLÍCIA FEDERAL ADMITE EXISTÊNCIA DO MENSALÃO PERNAMBUCANO

Numa entrevista a Rádio Folha do Recife, hoje pela manhã no programa do radialista Edvaldo Morais, o chefe de comunicação da Polícia Federal de Pernambuco, Giovani Santoro, admitiu a existência do “mensalão pernambucano”. Ele confirmou as operações desencadeadas para investigar o desvio de dinheiro público e revelou que o caso foi encaminhado à Justiça.

Giovani não citou nomes nem adiantou mais detalhes, uma vez que o caso corre em “segredo de justiça”.

Antes solenemente ignoradas pela grande imprensa do Estado, o esquema montado para fraudar licitações em Pernambuco – denunciado em primeira mão pela procuradora e blogueira Noelia Brito - foi destaque neste final de semana  no blog do Jamildo Melo, do sistema Jornal do Commercio.

Os casos com indícios de corrupção envolvem um ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, o doleiro Jordão Emerenciano, o bicheiro Carlos Alberto Ferreira e o presidente da Ceasa, Romero Pontual.

Todo o processo passou pela Polícia Federal e agora o desfecho depende unicamente da justiça.

Este blog foi um dos primeiro a dar atenção às denúncias e recebeu ligações de um assessor da Ceasa pedindo que retirássemos a matéria, dando a entender que a blogueira recifense não merece crédito.

Optamos por manter o post em nossos arquivos.

O esquema, chamado por Noelia Brito de “mensalão pernambucano”, também já foi noticiado na Revista “Carta Capital” e no Blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim.

Fotos: 1) Giovani Santoro, da Polícia Federal 2) Blogueira Noelia Brito.
CORRUPÇÃO CONTINUADA INSTALOU-SE NO GOVERNO DE PERNAMBUCO, INVESTIGADA PELA POLÍCIA FEDERAL E JÁ EM PROCESSO JUDICIAL, QUE A GRANDE IMPRENSA LOCAL E NACIONAL OCULTAM.

Polícia Federal confirma a existência do “mensalão pernambucano”

Captura de Tela 2014-10-07 às 19.45.28Caso que corria em segredo de justiça foi divulgado na semana passada pelo blog da procuradora Noélia Brito e já está sendo chamado de “mensalão pernambucano”, o maior esquema de corrupção instalado no Governo de Pernambuco, na gestão do PSB. Nessa segunda-feira (13), em entrevista à rádio Jornal de Recife, o chefe de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, confirmou a existência das operações desencadeadas pela PF para investigar desvios de dinheiro público em Pernambuco e afirmou que o inquérito n° 433/2007 está em poder do Ministério Público.
Giovani não citou nomes, nem adiantou detalhes, porque o caso corre em segredo de justiça. Todo o processo foi investigado e documentado pela Polícia Federal, mas agora a punição dos acusados depende unicamente da justiça. O Ministério Público Federal divulgou nota informando que o caso está sob a responsabilidade do Ministério Público Estadual, por decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. A ação penal n° 0004076-71.2010.4.05.8300 pode ser acompanhada no site da Justiça Federal em Pernambuco.
Grampos da Polícia Federal flagraram crimes como fraudes em licitações com comissões que chegavam até 35% dos valores contratados, nas diversas secretárias de PE, durante a gestão de Eduardo Campos. Os recursos desviados foram usados para financiar campanhas no Estado.
As operações “Farda Nova” e “Zelador”, deflagradas inicialmente para investigar ações do doleiro Jordão Emerenciano, acabaram descobrindo um grande esquema de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, de políticos e empresários, na gestão socialista. 
Da redação do Blog Alvinho Patriota
 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

REPERCUSSAO DA MORTE DE EDUARDO CAMPOS SOBRE DUAS CANDIDATURAS A PRESIDENCIA DA REPUBLICA

DUAS RÁPIDAS OBSERVAÇÕES SOBRE O PRESENTE MOMENTO DA CAMPANHA ELEITORAL PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Há um mês e poucos dias da data de realização do primeiro turno da eleição para a Presidência da República, tenho observado que a atropelada provocada pela trágica morte acidental do candidato Eduardo Campos, ao oportunizar a ascenção da sua companheira candidata a vice-Presidente Marina Silva à cabeça da chapa e acometer de violenta emoção o estamento urbano de classe média a ponto de trazer para aquela a intenção de voto de largas parcelas da população pelo próprio extinto candidato não conquistadas, ensejou ao menos duas possibilidades de fatos políticos relevantes que se pode afirmar eram imprevisíveis até então.
Uma dessas possibilidades é de efetivação imediata, já ocorrente e a se concretizar na data da votação no primeiro turno da eleição, qual seja a cristianização do candidato à presidência Aécio Neves, pela adesão em massa dos seus até recentes apoiadores e eleitores à candidatura da Marina Silva. Para esses, que se constituem em integrantes da classe dominante no País e seus sequazes políticos, qualquer candidatura, de qualquer agrupamento político mesmo com tinturas de social-democracia, mas que vislumbre a possibilidade de vencer nas eleições a candidatura do Partido dos Trabalhadores - não importa se é Dilma Rousseff, ou se fosse Luiz Inácio Lula da Silva ou qualquer outro - terá o seu entusiasmado e total apoio e voto. Trata-se de mais uma escaramuça da inesgotada luta de classes, pois ainda que o P.T. tenha na prática governamental se aproximado muito de setores nacionais da classe dominante, seja por estratégia política (garantir a governabilidade que lhe minizaria a possibilidade de sofrer golpes de estado - sempre desejados e projetados pelos setores mais radicais e retrógrados da direita nacional) seja por estratégia de política econômica com seus desdobramentos sociais, persiste e sobreleva o caráter indelével do partido como a maior agremiação organizada de massa representante legítima da classe trabalhadora e cujo sucesso contínuo poderá vir a proporcionar-lhe - em futuro incerto, a depender das circunstâncias históricas - a liderança efetiva da assunção ao poder dessa classe.
Assim,a candidatura de Aécio Neves tende a ser abandonada pelos seus mais expressivos representados, que passariam - como já vêm passando, paulatinamente, para a candidatura de Marina Silva, com o implemento dos maiores veículos de comunicação de massa no País, a criar a avalancha que levaria ao final à derrota eleitoral da candidatura do P.T., em um movimento que se assemelha historicamente ao que o extinto Partido Social Democrata - P.S.D. fez com Cristiano Machado, o seu candidato à Presidência da República em 1950. Como decorrência da traição ao seu próprio candidato, o P.S.D. veio a formar no governo do ex-Presidente Getúlio Vargas, o candidato beneficiado pela adesão não oficial e que se elegeu, mas que não concluiu o mandato, pois se suicidou no cargo, em 24 de agosto de 1954; uma verdadeira tragédia política que sobrestou por dez anos o golpe de estado ja então propagado pela extinta União Democrática Nacional - U.D.N. , partido político maior legítimo representante da classe dominante no Pais.
A outra possibilidade que exsurge dessa configuração pré-eleitoral atual teria o seu acontecimento mediato, caso a candidatura de Marina da Silva venha a sair vencedora final neste cotejo para a Presidência da República, pois se daria a partir do primeiro dia do seu governo. Dá-se que essa candidatura, além da adesão acelerada a ela de representantes econômicos e políticos de setores importantes das classes dominantes, conta nos seus quadros políticos mais influentes com egressos de setores um tanto à esquerda, principalmente ambientalistas que têm pensamento e ação políticas radical e explicitamente opostas aos daqueles, especialmente os do agronegócio. Para realizar a sua vitória eleitoral, é imprescindível a Marina Silva contar com o apoio e o empenho total desses opostos inconciliáveis, pois que os meios materiais necessários para o alcance desse fim quem os tem são uns e o indispensável apelo eleitoral quem os tem são os outros.
Assim, o drama da desgovernabilidade de Marina Silva começaria logo no primeiro dia do seu governo, pois a composição do seu ministério já desagradaria a uns ou a outros, ou a uns e a outros, pois as nomeacoes para o ministerio governamental indicariam, no seu conjunto ou mesmo individualmente, qual o rumo economico, social e politico que o governo adotaria, ou o rumo de cada  setor especifico do governo. Com os apoios eleitorais que a candidatura de Marina Silva mantem no presente, é de se prever um grau de dificuldade imenso - que se acerca da impossibilidade - para o que seria o seu governo obter o mínimo de entendimento com as duas casas do Congresso Nacional. Encontrar-se-ia ela no beco sem saída em que entrou o ex-Presidente Jânio da Silva Quadros que se elegeu com o apoio do alta burguesia paulista e a votação de massas populares dispersas, inclusive de parte significativa do sindicalismo atrelado ao antigo Partido Trabalhista Brasileiro - P.T.B., que tinha o apelido na época de partido dos pelegos, porque os seus integrantes a tudo acomodavam. Tanto assim foi que o vice-Presidente eleito foi João Goulart , o Jango, que fora candidato pela chapa do derrotado marechal Henrique Teixeira Lott (A regra eleitoral da epoca admitia o voto para Presidente e para vice-Presidente de chapas diversas).
Como amplamente sabido, o Ex-Presidente Jânio Quadros diante da ingovernabilidade que se instalou em face de ações suas no campo econômico de profundo liberalismo (inclusive, o seu ministro da Fazenda era um banqueiro), às quais contrapunha ações de pirotecnia politica em tentativa de agrado a setores da falsa esquerda que o apoiara também (a exemplo da condecoração de Che Guevara, no Palácio do Planalto, com a Ordem do Cruzeiro do Sul), não conseguindo o apoio congressual para os seus alegados propósitos governamentais, renunciou ao mandato com apenas sete meses do seu cumprimento. Renuncia essa que, a marcar a abertura de uma nova grave crise culminada com o golpe de estado de 1964  - alentado desde os idos de 1950 pelas classes economica e política dominantes do Pais, bem pode tambem ser caracterizada como tragédia política. 
Diante dessas duas possibilidades históricas que se abrem neste momento político brasileiro, veio-me à lembrança uma corrigenda de Karl Marx sobre uma menção de Hegel - salvo engano, constante de O Dezoito Brumário: "Numa de suas obras, Hegel observou que os grandes acontecimentos e personagens históricas se repetem, por assim dizer, duas vezes; esqueceu-se de acrescentar: a primeira como tragédia, a segunda como farsa".
Pedro Cordeiro da Silva, em 03/09/2014  

Transposição entra em 'Operação Assistida' e já capta água do rio São Francisco | Economia: Diario de Pernambuco

Transposição entra em 'Operação Assistida' e já capta água do rio São Francisco | Economia: Diario de Pernambuco